TRILHAS INTERPRETATIVAS SOBRE OS ORIXÁS:

ESPAÇOS DE BIODIVERSIDADE, SABEDORIA ANCESTRAL NEGRA E MUSICALIDADE AFRO-BRASILEIRA

Resumo

Este artigo, desenvolvido no âmbito da disciplina Tópicos Especiais em Tecnologias e Comunicação, do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias, Comunicação e Educação (PPGCE) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tem por objetivo apresentar o espaço-terreiro afro-brasileiro como lócus de biodiversidade e sabedoria ancestral negra, inúmeras vezes retratado na música popular brasileira, mais especificamente na performance da intérprete baiana e candomblecista Maria Bethânia. Propõe-se, a partir de tal compreensão, um produto comunicativo e educativo, no formato de trilha interpretativa, associando a sabedoria ancestral negra, a música popular e a importância da preservação ambiental. Em alguma medida, as reflexões tecidas no quinto capítulo de minha tese de doutorado (SILVA JUNIOR, 2022), momento no qual me volto às elaborações do espaço-mata na performance de Maria Bethânia, também guiaram as compreensões presentes neste texto.